Seminário enfatiza valor da formalização na música

04 de abril de 2011, às 11h01min

Com o tema Legalização e Tributos, iniciativa faz parte do projeto Pará Pró Musica

Por Juliana Rose , Agência Sebrae

 
 

Transformar música em um negócio rentável é o sonho de todos que trabalham no ramo, mas as implicações legais e tributárias atreladas ao setor nem sempre são bem conhecidas pelos profissionais que nele atuam. Para esclarecer questões como esta, o Sebrae no Pará promove nesta segunda-feira (4) e terça (5) o seminário "Legalização e Tributos: das obrigações às estratégias de mercado", na sede da instituição, em Belém. O evento faz parte do projeto Pará Pró Música.


O seminário irá apresentar os instrumentos para que os empresários de pequenos negócios culturais, artistas,
técnicos de som e demais profissionais da cadeia produtiva da música possam agir dentro da legalização tributária em vigor. O evento irá apresentar os principais impostos a que o setor está sujeito, nas esferas municipal, estadual e federal, na realização de festivais, produção de shows, comercialização de produtos e serviços.


Patrocínios


No seminário, serão tratados assuntos como prestação de contas de patrocínios. "É importante o artista entender que, se a prestação de contas de convênios e patrocínios for realizada de maneira equivocada, isso pode trazer diversos problemas, como ter este processo negado ou perder a chance de participar de eventos anuais por pendências passadas. Os profissionais podem ter seu lucro bastante reduzido por não calcularem corretamente os impostos ao planejarem eventos", esclarece Michell Martins, gestor do Pará Pró Música.


O seminário ainda irá abordar questões sobre o Simples da Cultura (Lei Complementar nº 133) e como se tornar um Empreendedor Individual. "Muitas vezes os artistas, por não serem legalizados, se valem do 'jeitinho' para realizar seus serviços. Esta é uma oportunidade para que conheçam as vantagens de se formalizar e quais decisões devem ser tomadas para que a arte se torne um produto comercializável e altamente rentável", diz Michell. 

 
 

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